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Cliente poderá perder convênio coletivo

AGORA SÃO PAULO   Os beneficiários que têm hoje um plano de saúde contratado por uma associação ou um sindicato irregular poderão ficar sem convênio com as regras da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). As normas valerão em 15 de outubro, mas, quem hoje tem um convênio por uma associação irregular --uma igreja, uma associação de bairro ou uma loja de departamento por exemplo--, poderá ficar sem plano de saúde se o contrato tiver data para terminar. Isso porque apenas quem tiver um vínculo de classe, de setor ou de profissão poderá contratar um convênio por adesão (por meio de um sindicato, de uma associação de classe ou de uma federação). Assim, um metalúrgico que hoje tem um plano de saúde por uma igreja, por exemplo, poderá ficar sem esse convênio depois do aniversário do contrato entre a operadora e a igreja (desde que o contrato tenha uma data limite). "Mas ele poderá contratar um novo plano no

23% dos planos deixam a desejar

JORNAL DA TARDE - ECONOMIA   Cerca de 9 milhões de usuários de planos de saúde individuais são atendidos atualmente por operadoras consideradas insatisfatórias pela própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão responsável pela regulação do setor. Representam 23% do total. Está na mesma situação outro 1,379 milhão de clientes de planos odontológicos (ou 18%). Esse grupo é atendido por empresas que tiveram o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) variando de 0 a 0,39 (em uma escala de 0 a 1, sendo este último o melhor patamar). Os dados estão no Programa de Qualificação da Saúde Suplementar, referentes a 2008 e divulgados ontem pela ANS. Segundo o diretor-presidente da agência, Fausto Pereira dos Santos, são essas operadoras que terão um foco maior da fiscalização. Santos diz que os fatores que mais pesaram para as notas ruins foram a baixa capacidade econômica da operadora para arcar com

Gasto com gripe suína faz operadora prever aumento no preço dos planos

Paola de Moura e Beth Koike, para o Valor, do Rio e de São Paulo Operadoras de planos de saúde já fazem as contas de quanto a gripe A, transmitida pelo vírus H1N1 e conhecida como " gripe suína", vai pesar no orçamento. Com o avanço da epidemia no país, hospitais do Rio e de São Paulo estão registrando alta de até 50% na demanda por atendimento emergencial. No Copa D'Or do Rio, o maior da rede privada carioca, o número de atendimentos a crianças este mês aumentou 68% em relação a julho do ano passado. Do público total atendido pela instituição, 95% são clientes de planos de saúde. Nos consultórios médicos, segundo a Unimed-Rio, o crescimento é de 20%. O grupo Amil está preocupado com o possível aumento de internações graves. Hoje, há 15 clientes da empresa internados no país, dos quais 8 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). "Cada internação com assistência respiratória integral 24 horas custa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil por dia. E a expectativa epidemiológica

PRÓTESE E ÓRTESE: DIREITO ASSEGURADO

Data: 20/7/2009 Fonte: Segs Ainda é recorrente o número de ações judiciais movidas por consumidores em face de operadoras de saúde, pleiteando a cobertura de órteses e próteses, intrínsecas ao ato cirúrgico. Mesmo com entendimento unânime no Superior Tribunal de Justiça em favor dos consumidores, as seguradoras e planos de saúde ainda insistem em negar o pagamento desses materiais. Mas o que são próteses e órteses? Ambos são dispositivos permanentes ou transitórios, mas a prótese substitui total ou parcialmente um membro, órgão ou tecido (por exemplo: pinos metálicos) e a órtese auxilia as funções de um membro, órgão ou tecido (por exemplo: marca-passo, stent.). Portanto, a operadora de saúde, ao negar o estipêndio desses materiais, está violando frontalmente as disposições do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, Diploma Legal que rege a relação entre as partes, uma vez

PLANOS DAS EMPRESAS PODEM SUBIR MAIS ESTE ANO

Data: 20/7/2009 Fonte: Jornal da Tarde Seis das 12 maiores empresas de convênio médico do País pretendem aplicar reajustes superiores aos realizados em 2008 nos preços dos planos de saúde coletivos (veja no quadro ao lado). Ao contrário do que ocorre nos contratos individuais, o aumento das mensalidades é livre para os planos contratados por empresas ou associações. A única exigência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nesses casos é de que haja, no máximo, somente um reajuste por ano. Porém, para definir qual será o aumento efetivo nas mensalidades - e, consequentemente, quanto os trabalhadores que contribuem com parte do valor do plano terão de desembolsar a mais - as operadoras devem entrar em acordo com as empresas. E aí está a chave da questão: em tempos de crise, tanto empresas como operadoras estão com custos financeiros apertados. Por isso, a queda de braç

PLANO NEGOU COBERTURA DE EXAME PREVENTIVO

Data: 21/7/2009 Fonte: Idec Apesar de ser um direito conhecido do consumidor, a cobertura de exames previstos em contrato nem sempre é respeitada pelo setor da assistência privada à saúde. Em março, a cabeleireira Elizabete Franzotti Bertoni foi orientada pelo ginecologista a fazer o exame preventivo de mamografia; tarefa que ela cumpre todos os anos. Elizabete e seu marido, o associado do Idec e técnico têxtil Wilson Bertoni, são conveniados da Samcil há mais de dois anos, mas essa foi a primeira vez que ela teve dificuldade para conseguir o exame. “Primeiro, o médico disse que teria de preencher um relatório de solicitação do exame, o qual seria submetido à aprovação do plano”, lembra ela. Segundo o médico, era uma nova norma do convênio. Dois dias depois, chegou a resposta da Samcil: ela não estava autorizada a fazer o exame. Elizabete ligou, então, para o serviço de atend

Negociações de preços agitam setor de saúde

Beth Koike e Mauro Zanatta De São Paulo e Brasília O setor de saúde privada, que movimentou R$ 59 bilhões no ano passado, vive um momento de negociações acaloradas. De um lado, as operadoras de planos de saúde propõem reajustes médios entre 8,4% e 10,2%, bem acima dos 4,8% registrados pelo IPCA nos últimos 12 meses. Do outro, as empresas, atingidas ou assustadas pela crise, tentam reduzir custos com os planos. Ontem, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) introduziu um novo complicador nas negociações, ao anunciar que as operadoras poderão reajustar os preços dos planos corporativos apenas uma vez por ano. A prática atual prevê, em geral, três aumentos anuais, mas há seguradoras que elevam os preços até trimestralmente. Essa rodada de negociações acirradas ocorre após um período crítico para as operadoras. Dificuldades de acesso ao crédito e problemas de caixa, ambos derivados da crise financeira internacional, somaram-se à  significativa elevação da demanda da clientela por