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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Novas regras, velhas dúvidas

O novo rol de procedimentos obrigatórios determinado pela ANS amplia a cobertura dos planos de saúde, mas antigas questões ainda não foram resolvidas Juliana Schincariol Não faltam opções e preços de planos de saúde no mercado. O País possui quase duas mil operadoras e é possível contratar desde um plano odontológico por R$ 12 até pacotes médicos personalizados especialmente para altos executivos. A Agência Nacional de Saúde (ANS) busca constantemente revisar antigas leis e coberturas do setor, mas velhas dúvidas permanecem. O que fazer com os planos anteriores a 1999? Vale a pena optar por planos empresariais? Em meados de janeiro, a ANS divulgou novos procedimentos obrigatórios para planos individuais. As novidades, garantidas pela Resolução Normativa nº 211, atenderão cerca de 44 milhões de beneficiários a partir de 7 de junho de 2010. As mudanças passam por transplante de medula óssea e exames sofisticados, como PET-Scan, além de mais de 20 tipos de cirurgias torácicas por vídeo. O

Convênios perdem quase 100 mil clientes em 12 meses

Em apenas 12 meses, os planos de saúde do Estado de São Paulo perderam 96.692 clientes, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A redução ocorrida entre setembro de 2008 e igual mês de 2009, embora seja pequena frente ao número total de beneficiários, chama a atenção por ser algo atípico no setor e por trazer problemas aos consumidores. Para aqueles que continuam sendo clientes das operadoras, o risco é haver uma perda na qualidade do atendimento. Já para quem deixou de ser beneficiário de um plano, a dificuldade aparece na hora de tentar recontratar o serviço: fatalmente, o preço da mensalidade será mais alto do que era antes. Tudo porque, com a redução do número de consumidores, o faturamento das operadoras cai, as empresas tendem a reduzir investimentos e também procuram compensar as perdas cobrando mais dos novos usuários. “Os planos de saúde funcionam em um sistema de mutualismo, no qual todo mundo paga a conta pa

Planos de saúde têm nova cobertura obrigatória

01/12/2010 Cerca de 44 milhões de beneficiários de planos de saúde terão direito a 70 novas coberturas médicas e odontológicas a partir de 7 de junho de 2010. É o que garante a Resolução Normativa nº 211, publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na edição de hoje, 12 de janeiro de 2010, do Diário Oficial da União.   Transplante heterólogo (de uma pessoa para outra) de medula óssea, PET-Scan para diagnóstico de câncer de pulmão, implante de marcapasso multissítio, oxigenoterapia hiperbárica, mais de 20 tipos de cirurgias torácicas por vídeo, além de importantes inclusões no segmento odontológico, como colocação de coroa unitária e bloco são alguns dos principais procedimentos aos quais os beneficiários de planos de assistência médica e odontológica terão direito.   A nova norma atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, a cobertura mínima obrigatória oferecida pelas operadoras de planos de saúde a todos aqueles que possuem contratos celebrados a parti

Plano terá de oferecer internação domiciliar e novos tipos de exame

Atendimento psiquiátrico ilimitado em casos graves e a possibilidade de internação domiciliar estão entre os 73 novos procedimentos incluídos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na cobertura mínima obrigatória das operadoras de planos de saúde. As novas normas foram publicadas ontem no Diário Oficial da União e terão validade a partir de 7 de junho. Os planos também deverão cobrir transplantes de medula óssea alogênicos (de outro doador) para pessoas com até 70 anos e exames de imagem para detecção precoce de tumores e metástases (PET-scan oncológico). Nesse caso, a ANS limitou a nova tecnologia a casos de linfoma e de câncer pulmonar. O chamado Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2010 inclui cirurgias por vídeo no tórax e 17 exames laboratoriais. Entre os testes preventivos entraram o do olhinho (para recém-nascidos) e o de HIV para gestantes. São 57 procedimentos médico-hospitalares e 16 odontológicos. Haverá cobertura ob

Plano de saúde terá novas coberturas e preço mais alto

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JORNAL DA TARDE - ECONOMIA         A cobertura mínima oferecida pelos planos de saúde pode ganhar até 42 novos procedimentos obrigatórios. A lista será divulgada hoje pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e vai incluir exames como o petscan oncológico (para detectar câncer) e o transplante de medula óssea. Embora trate-se de uma conquista importante para o beneficiário, não convém se iludir: o impacto financeiro que a adoção dessas técnicas causar às operadoras será repassado ao consumidor em forma de aumento das mensalidades. Porém, estima-se que os novos procedimentos só comecem a pesar no bolso do cliente a partir de 2011 - a ANS deveria ter divulgado o rol ainda em 2009 para que ele entrasse em vigor a tempo de ser incorporado ao reajuste de 2010, cujo anúncio está programa

Planos terão de cobrir transplante de medula

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FOLHA DE S. PAULO - COTIDIANO         No dia 1º de junho, planos de saúde de todo o Brasil passarão a cobrir os custos do transplante de medula óssea -que chega a custar R$ 80 mil- e de um sofisticado exame capaz de detectar diversos tipos de câncer. E os planos odontológicos, por sua vez, passarão a oferecer os tratamentos popularmente conhecidos como bloco e coroa. A Folha apurou que esses são alguns dos cerca de 70 procedimentos que, por determinação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), entrarão no pacote mínimo que as operadoras são obrigadas a oferecer a seus clientes. Procurada, a ANS disse à Folha que não poderia comentar o tema. A agência afirmou que só amanhã apresentará a nova lista de procedimentos obrigatórios. A atualização beneficiará os 43,7 milhões de pe

Plano de saúde está desobrigado a fornecer medicamento não registrado pela Anvisa

STJ   A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que administradora de plano de saúde pode se recusar a fornecer ou importar medicamento, destinado ao tratamento de usuário, que tenha a importação e comercialização vetada pelos órgãos governamentais. O caso envolvia a U. do B. e usuário portador de câncer de laringe resistente a várias sessões de quimioterapia. Com a ação, pretendia o usuário que a administradora de plano de saúde providenciasse a importação do medicamento Erbitux, prescrito por médico, ou fornecesse os meios necessários para que ele próprio o fizesse. A U. argumentou que o medicamento não estava registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), impossibilitando a sua importação. Porém, o juiz de primeira instância concedeu a tutela antecipada, decisão confirmada pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT), determinando que se fizesse o depósito